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sexta-feira, 22 de abril de 2011

SEMANA SANTA. O QUE COMEMORAMOS?

 

 Santa Ceia

A SEMANA SANTA

 Na Semana Santa a Igreja celebra os mistérios da salvação, levados a cumprimento por Cristo nos últimos dias da sua vida, a começar pelo seu ingresso messiânico em Jerusalém. O tempo quaresmal continua até à Quinta-feira Santa. A partir da missa vespertina “in Cena Domini” inicia-se o tríduo pascal, que abrange a Sexta-feira Santa “da paixão do Senhor” e o Sábado Santo, e tem o seu centro na vigília pascal, concluindo-se com as vésperas do domingo da ressurreição. “Os dias feriais da Semana Santa, de segunda-feira a quinta-feria inclusive, têm a precedência sobre todas as outras celebrações”. É oportuno que nestes dias não se celebre nem o Batismo nem a Confirmação.
a) Domingo de Ramos
 A Semana Santa tem início no Domingo de Ramos da paixão do Senhor, que une num todo o triunfo real de Cristo e o anúncio da paixão. Na celebração e na catequese deste dia sejam postos em evidência estes dois aspectos do mistério pascal.
 Desde a antigüidade se comemora a entrada do Senhor em Jerusalém com a procissão solene, com a qual os cristãos celebram este evento, imitando as aclamações e os gestos das crianças hebréias, que foram ao encontro do Senhor com o canto do Hosana.
A procissão seja uma só e feita sempre antes da missa com maior concurso de povo, também nas horas vespertinas, tanto do sábado como do domingo. Para realizá-la os fiéis reúnem-se numa igreja menor ou noutro lugar adaptado, fora da igreja para a qual a procissão se dirige. Os fiéis participam nesta procissão levando ramos de oliveira ou de outras árvores.
O sacerdote e os ministros precedem o povo, levando também eles os ramos.
A bênção das palmeiras ou dos ramos é feita para os levar em procissão.
Conservados em casa, os ramos recordam aos fiéis a vitória de Cristo celebrada com a mesma procissão.
Os pastores esforcem-se por que esta procissão, em honra de Cristo Rei, seja preparada e celebrada de modo frutuoso para a vida espiritual dos fiéis.
O Missal Romano, para celebrar a comemoração da entrada do Senhor em Jerusalém, além da procissão solene supramencionada, apresenta outras duas formas, não para conceder comodidade e facilidade, mas tendo em consideração dificuldades que possam impedir a procissão.
A segunda forma de comemoração é a entrada solene, quando não se pode fazer a procissão fora da igreja. A terceira forma é a entrada simples, que se faz em todas as missas do domingo, no qual se realiza a entrada solene.[35]
31. Quando não se pode celebrar a missa, convém realizar uma celebração da Palavra de Deus para a entrada messiânica e a paixão do Senhor, nas horas vespertinas do sábado ou na hora mais oportuna do domingo.
32. Na procissão são executados pela schola e pelo povo os cânticos propostos pelo Missal Romano, com os Salmos 23 e 46, e outros cânticos apropriados em honra de Cristo Rei.
33. A história da Paixão reveste particular solenidade. É aconselhável que seja cantada ou lida segundo o modo tradicional, isto é, por três pessoas que representam a parte de Cristo, do cronista e do povo.
A Passio é cantada ou lida pelos diáconos ou sacerdotes ou, na falta deles, pelos leitores; neste caso, a parte de Cristo deve ser reservada ao sacerdote. A proclamação da paixão é feita sem os portadores de castiçais, sem incenso, sem a saudação ao povo e sem o toque no livro; só os diáconos pedem a bênção do sacerdote, como noutras vezes antes do Evangelho.
Para o bem espiritual dos fiéis, é oportuno que a história da Paixão seja lida integralmente sem omitir as leituras que a precedem.
FONTE: www.presbiteros.com.br
Devíamos pois, comemorarmos a ressureição, ou melhor, o renascimento de Jesus Cristo, no entanto, muitos esquecem desde momento ocorrido e passam a ver a semana santa apenas como um feriadão, onde prevalece o consumo exagerado de todos os tipos de bebidas alcóolicas e em nenhum momento ocorre em muitos desses encontros ditos "familiares" uma parada para refletir sobre tão importante data.
São os valores morais, éticos, religosos e familiares que estão desaparecendo do interior daquela que foi a primeira e ainda hoje deveria ser a maior instituição democrática que existe, que é a família. Sociedade esta, esquecida por ganancias materiais e que em nome do dinheiro muitos esquecem o significado de estar junto à família, de promover o bemo comum, e deixam isto em detrimento de junção temporal com outras pessoas que não completam a família sanguinea, nem tampouco a amizade, são abandonos familiares em troca de possíveis pormenores capitalistas ... e outros mais que pela data não convém ressaltar.
Mas que de uma coisa temos certeza, se olharmos em volta nos momentos dificeis e encontrarmos alguém ao nosso lado, seja parente sanguíneo ou não, saibam que este(s) são sua verdadeira família em Cristo Rei.
Boa Páscoa e feliz renascimento. Que todos nós possamos seguir o exemplo de Jesus e renascer para a verdade e para a família.

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