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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Governadora está sem controle.

Rosalba corre sério risco de perder a capacidade de diálogo com os Poderes do Estado

Diógenes Dantas
rosalba_carlos_augusto_370A governadora Rosalba Ciarlini corre sério risco de perder a capacidade de diálogo com os demais Poderes do Estado. A guerra travada em torno do Orçamento Geral do Estado, que teve início no ano passado, está longe de uma solução pacífica.
A declaração da governadora sobre o comportamento do TJ e MP, que agem como filhos sem mesada, foi infeliz e soou desrespeitosa, como eu ressaltei ontem (1) neste espaço.
A frase infeliz só fez acirrar os ânimos e gerar consequências ruins para a governadora e seu grupo político.
A decisão do TRE de manter a cassação da prefeita de Mossoró, Cláudia Regina, por 4 votos a 3, foi entendida ontem como resposta aos cortes administrativos da governadora.
O sentimento de retaliação também ficou no ar na decisão do juiz Marcus Vinícius Pereira Júnior, da Vara Cível da Comarca de Currais Novos, que suspendeu a propaganda oficial para garantir uma cirurgia na área da saúde.
Mas o pior revés sofrido por Rosalba foi a decisão da desembargadora Zeneide Bezerra que determinou o repasse integral do duodécimo de julho para o Ministério Público Estadual, e nos meses subsequentes até dezembro de 2013. Essa decisão, em caráter liminar, torna o decreto da governadora sem efeito para o MPE.
O TJ já avisou que vai analisar o decreto da governadora no plenário da corte e já ingressou com pedido em mandado de segurança no STF para garantir os próprios repasses.
Ou seja, Rosalba pode ficar restrita aos cortes no Executivo ou, talvez, na Assembleia Legislativa, caso o legislativo também não abra o berreiro. Por enquanto, o discurso do deputado Ricardo Motta é de conciliação, de moderação, diferentemente de outros parlamentares.
Rosalba busca o diálogo com os representantes dos Poderes depois que o circo pegou fogo. A ela só resta uma alternativa: ceder aos Poderes que reclamam a manutenção dos orçamentos aprovados e em execução. Outro caminho é improvável diante da posição firme do Tribunal de Justiça e do Ministério Publico.
fonte:nominuto.com

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